quinta-feira, 2 de outubro de 2008

sábado, 20 de setembro de 2008

MÍDIA IMPRESSA A SERVIÇO DA INTERATIVIDADE NA EDUCAÇÃO

TEMA: Interatividade na Educação












OBJETIVOS
Sensibilizar e capacitar os gestores educacionais, coordenadores e professores para que promovam interatividade nas escolas onde atuam, através da mídia impressa e digital, transformando-se em agentes multiplicadores de práticas interativas.

PÚBLICO A SER ENVOLVIDO
Professores, coordenadores e gestores escolares da rede pública estadual de Imperatriz.

JUSTIFICATIVA
O uso das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação vem a romper barreiras espaço-tempo, possibilitando a comunicação à distância, a interação de professores e alunos, e principalmente o planejamento de atividade que promovam a interatividade, que é a grande chave-mestra que motiva, inova e facilita o processo de construção de conhecimentos, principalmente em atividades de colaboração e cooperação.A educação de hoje, nas nossas escolas públicas principalmente as estaduais, carece de mudança no que diz respeito às posturas de nossos professores e gestores, planejamentos (rever antigas metodologias), revisão dos Projetos Políticos Pedagógicos, enfim, de uma nova roupagem para que o processo de construção de conhecimento aconteça a contento. Com o suporte das TICs, aliado à capacitação de gestores e educadores, as atividades pedagógicas tendem a melhorar substancialmente, com propostas mais motivadoras, interativas e participativas.
MÍDIAS UTILIZADAS
• Vídeo: Sensibilização e introdução ao conteúdo
• Mídia impressa: Leitura interpretação individual do texto
• Internet: Leitura de hipertexto, vídeo e participação no Portal do Professor
• Laboratório de informática: suporte tecnológico para viabilização do uso das mídias.

ATORES E PAPÉIS QUE DEVERÃO DESEMPENHAR
• Professores multiplicadores: orientar, organizar, motivar e desencadear as ações propostas, visando sensibilização e capacitação de professores e gestores escolares.
• Gestores, coordenadores escolares e professores: Leitura, cadastro e participação em fórum de discussão

DINÂMICA DA ATIVIDADE
Apresentação e sensibilização dos cursistas através do vídeo disponibilizado no site youtube como introdução ao assunto.
Leitura on-line de um texto do gênero entrevista, com o sociólogo Marcos Silva. Esta entrevista, que tem como tema INTERATIVIDADE LIBERTADORA, está disponível na internet no site do Educarede.
Após a leitura do texto, os cursistas serão convidados a fazer o cadastro no Portal do Professor, onde irão participar de um fórum de discussão, onde terão oportunidade de expor suas reflexões e idéias sobre o assunto.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Esta atividade será desenvolvida em uma capacitação direcionada a gestores, professores e coordenadores, no mês de outubro, com uma carga horária de 4h/a para sua execução.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e levará em conta a participação efetiva dos cursistas nas atividades propostas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PORTAL DO PROFESSOR. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/

SILVA, Marcos. Interatividade Libertadora. Educarede, Internet & Cia, Informática na escola, São Paulo, 2002. Entrevista concedida a Daniela Bertocchi Seawright. Acesso em 19/09/2008.

UNICAMP. Bases Preliminares para um Ambiente Colaborativo de Aprendizagem. Interatividade. Acesso em 02/04/2008.

VASCONCELOS, Claudia. Educação Interativa. DAcesso em 19/09/2008.


domingo, 14 de setembro de 2008

A ESCRITA E A LEITURA NO HIPERTEXTO E HIPERMÍDIA

Mary Jones, Cida Marconcine,
Alessandra Carvalho e Maria Onice


No dia 14 de setembro de 2008, o grupo The Girls se reuniu para realizar o debate proposto pela disciplina Produção de Materiais Autodidáticos, sobre “Escrita e Leitura no Hipertexto com Aprendizagem Ativa”. Veja na íntegra o resultado deste proveitoso debate:


CIDA: Na cultura digital faz-se necessário que os cidadãos estejam preparados para lidar com a tecnologia. Então é preciso estar “alfabetizando e letrando” ao mesmo tempo. Olha o que diz o texto de Antonio Carlos Xavier (Letramento Digital e o Ensino) da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE): “alfabetizado seria o sujeito que adquiriu a tecnologia de escrita, sabe decodificar os sinais gráficos do seu idioma, mas ainda não se apropriou completamente das habilidades de leitura e de escrita. Já o letramento é uma prática cultural, sócio e historicamente estabelecida, que permite ao indivíduo apoderar-se das suas vantagens e assim participar efetivamente e decidir, como cidadão do seu tempo, os destinos da comunidade à qual pertence e as tradições, hábitos e costumes com os quais se identifica.” Na atualidade, existem pessoas que não estão nem alfabetizadas e nem letradas digitalmente. Eis o grande desafio das escolas na atualidade.

ALESSANDRA: É inevitável, Cida, que escola então sofra as influências das tecnologias e da crescente popularização da Internet. Há necessidade de convívio entre as antigas e novas tecnologias, afinal todas têm o seu lado positivo. A escola deve buscar alternativas para a utilização do hipertexto, reconhecendo nele uma ferramenta de aprendizagem que possibilita a autoria, pesquisa, construção cooperativa e interativa, onde professores e alunos aprendem juntos.

ONICE: O trabalho com o hipertexto requer um planejamento prévio do professor, pois exige navegação e pesquisa. Para o aluno esse trabalho é sempre de grande valia, propicia colaboração e como não existe grupo homogêneo, o hipertexto vem atender a essas diferenças individuais, cada um trabalhará de acordo com seu ritmo de trabalho e grau de interesse.
É verdade, Cida, que nem todo professor se encontra “alfabetizado e letrado” como você comentou. Para Lúcia Leão (O Labirinto da Hipermídia, 1999), "o leitor em hipermídia é um leitor ativo, que está a todo momento estabelecendo relações próprias entre diversos caminhos. Como um labirinto a ser visitado, a hipermídia nos promete surpresas, percursos desconhecidos...".

Mapa Conceitual
Crédito: Fabiana

MARY: Minha opinião é que o computador e internet são estímulos à leitura uma vez que promovem tantos momentos de construção de conhecimentos com várias fontes de informação. Fazem parte das novas TICs (Tecnologias de Comunicação de Informação). Mas para isso devem ser utilizados de forma correta, para educar, para informar. Por isso é muito importante que professores e pais estejam preparados para lidar com essas ferramentas tecnológicas, de forma a orientar seus alunos e filhos para seu bom uso.

CIDA: Veja bem, Mary, se não tivermos cuidado, a internet muda nossa relação com a leitura e a escrita de forma negativa. Pode nos “deixar preguiçosos” de ler bons livros, pesquisar em outras fontes, que não seja a virtual e pode nos levar à tentação do copiar e colar, mesmo não negando a fonte, fazendo com que o nosso “produzir textos” seja severamente prejudicado.

MARY: Isso me faz lembrar de uma experiência que tive o semestre passado, com uma turma do ensino médio e senti essa dificuldade. Os alunos logo queriam ir para a internet e "pesquisar" o assunto. Primeiro apresentei um livro sobre o tema a ser pesquisado e foi aquela confusão por não encontrarem nas primeiras páginas o assunto. Depois o mesmo pedido foi para uma busca na internet, um ou outro aluno trouxe para a sala os famosos artigos da internet só que sem referências. Aproveitei as falhas e orientei que devem procurar no índice os assuntos, ler, fazer anotações, tanto no livro quanto na internet. A segunda fase foi a procura de imagens relacionadas ao tema para ilustrar, que serviram de pesquisa para outras turmas da escola. Deve ser por ai o caminho de estimular a leitura e a produção de textos, fazendo do computador e da internet aliados e não ameaças na escola.

CIDA: Isso mesmo, Mary, a internet pode sim melhorar nossa relação de leitura e escrita. De leitura, porque as várias fontes de informações possibilitam o senso crítico, critérios de escolhas e treinamento de leitura dinâmica. Muito se tem falado também com relação à diferença de leitura de um texto impresso e outro virtual. Em minha opinião, é muito mais prazeroso e de melhor leitura um texto no papel do que na tela: os olhos cansam menos. Por isso, os livros jamais serão substituídos ou o papel deixará de ter importância. Com relação à escrita, o acesso a tanta informação nos faz ter mais dados para a produção, podemos comparar várias opiniões e tirar as nossas próprias.

MARY: No livro Escrevendo com o Computador na Sala de Aula, de autoria José Márcio Augusto de Oliveira, há uma citação do Pierre Levy que diz: “O leitor em tela é mais ‘ativo’ que o leitor em papel: ler em tela é, antes mesmo de interpretar, enviar um comando a um computador para que projete esta ou aquela realização parcial do texto sobre uma pequena superfície luminosa.” Contradiz o que você pensa, né, Cida?


Hipertexto
Crédito: Bitbiblio

ONICE: O hipertexto é algo que vai além do texto. Subverte o processo de leitura seqüencial, dá ao leitor uma liberdade de navegação. Uma das vantagens do hipertexto possibilita as informações de forma imediata, indo direto ao assunto que interessa. Uma desvantagem é a desorientação que o mesmo pode causar em meio a tantas informações.

ALESSANDRA: Em relação à autoria, como o hipertexto tem características subversivas, como bem disse a Onice, entendo que uma vez na rede, mesmo que não neguem a autoria de um trabalho, o mesmo vai estar exposto ao ser publicado, pois passa a ser como o próprio nome diz, algo público. Ao se criar links, passa-se a utilizar algo de outros. A idéia de hipertexto é voltada para a co-autoria, parceria, uso coletivo. Segundo Andrea Cecília Ramal, (Ler e Escrever na Cultura Digital) "cada uma das páginas da rede é construída por vários autores: designers, projetistas gráficos, programadores, autores do conteúdo do texto. Cada percurso textual é tecido de maneira original e única pelo leitor cibernético. Não existe, portanto, um único autor: seria mais adequado falar de um sujeito coletivo, uma reunião e interação de consciências que produzem conhecimento e navegam juntas”.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

TRABALHANDO DEMAIS...

ACESSIBILIDADE

A Lei de Acessibilidade foi criada através do decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004 com o objetivo de possibilitar a acessibilidade para as pessoas portadores de deficiência, uma forma de garantir o acesso pleno às informações disponíveis na web. Há também as recomendações para a acessibilidade do conteúdo da web com o objetivo de tornar mais fácil o acesso a todos os usuários independente das ferramentas utilizadas e das limitações associadas ao seu uso, mas nem sempre essas orientações são cumpridas o que compromete a acessibilidade para milhares de pessoas.A maioria dos sites não utilizam regras de acessibilidade e muitas vezes nós usuários nem percebemos, porque muitos dos erros não são perceptíveis a não ser que seja observado o código fonte da página. Muitos usam linguagem obsoletas, não possuem os conteúdos em outros idiomas e as vezes para visualizarmos corretamente é necessário a instalação de programas ou aplicativos, são colocadas figuras e imagens mas que não contém textos alternativos permitindo que sejam transmitidas as informações, os formulários precisam ter textos descritivos, os usuário devem ter a opção de aumentarem o tamanho da fonte e optarem por usar o mouse ou o teclado para a navegação. As páginas precisam ser atualizadas e implementadas a fim de permitir a correção de erros, como diversos links quebrados ou que não possuem descrição para o destino remetido. A presença do Mapa do site também é muito importante para a orientação do usuário dentro dos site. Os desenvolvedores de conteúdos web precisam colaborar, participar e promover a acessibilidade, já que temos normas regulamentadoras que se forem executadas poderão realmente proporcionar a acessibilidade a inúmeras pessoas.

W3C RECOMENDAÇÕES PARA A ACESSIBILIDADE DO CONTEÚDO DA WEB 1.0. Guia do W3C.
MONTARDO, Sandra Portella ; PASSERINO, Liliana. PASSERINO, L. ; BEZ, Maria Rosângela . Acessibilidade digital em blogs: limites e possibilidades para socialização on-line de Pessoas com Necessidades Especiais (PNE). Eptic On-Line (UFS), v. X, p. 1-16, 2008.

ROBÓTICA - UM ASSUNTO A SER DISCUTIDO

Desde seu surgimento nos anos 60, os robôs vêm assumindo cada vez mais tarefas difíceis, repetidas e perigosas. No ramo industrial é notória a entrada dos robôs, assumindo a linha de montagem de carros, realizando serviços complicados com muita precisão. Toda essa revolução tecnológica da robótica deve-se pela utilização do computador associado às novas abordagens na criação de robôs. O mundo da ficção e o mundo real se encontram e será que as pessoas estão preparadas para associar a fusão da ficção com a realidade? Aos poucos o uso dos robôs em atividades perigosas vem se acentuando em ambientes onde o ser humano é vulnerável.
A utilização de robôs nas escolas não seria algo distante de ser alcançado. Vivian Ragazzi escreve que “a utilização da robótica pode ser simples e muito interessante para alunos de todas as idades (...), aproveita também para discutir o conhecimento acumulado cientificamente e contribuir para que os estudantes possam, além de conhecer, utilizar, dominar e desenvolver o pensamento crítico”. Ensinar e aprender com a robótica requer um desdobramento tanto do professor quanto do aluno, principalmente nas disciplinas das humanas.

http://www.ribeiraopires.sp.gov.br/novosite/fes_noticias.php?id_noticia=611
http://www.microsoft.com/brasil/educacao/parceiro/robotica.mspx

REALIDADE VIRTUAL

Clique nas imagens abaixo para poder ler o diágolo virtual entre Cida e Mary:



O texto Realidade Virtual e Educação, de Mariluci Braga, traz importantes conceitos sobre realidade virtual, sua atuação na educação e principais características, sob a ótica de vários pesquisadores. Destacamos aqui algumas definições traçadas para Realidade Virtual, citadas no texto: “é o uso de alta tecnologia para convencer o usuário de que ele está em outra realidade (PIMENTEL, 1995); “é a interface avançada entre homem-máquina que simula ambiente realístico, permitindo interação com ele; dão sensação ao usuário como se o mundo virtual existisse realmente” (LATTA, 1994). O texto também complementa dizendo que realidade virtual é a experiência imersiva, interativa, baseada em imagens gráficas 3D, em tempo real, simulação gerada por computador, de um mundo real ou imaginário. Ou, realidade virtual é a técnica avançada de interface, na qual o usuário realiza imersão, navegação e interação em um ambiente tridimensional gerado por computador por intermédio de vias multisensoriais. O ambiente Lively, da Google, permite que os utilizadores explorem um mundo virtual, por meio de um avatar, onde podem interagir com outros utilizadores. Os utilizadores podem criar ou destruir objetos, sendo que os avatares podem conversar e interagir uns com os outros, como na demonstração acima feita entre membros de nossa equipe.



BRAGA, Mariluci. A Realidade Virtual e Educação. Revista de Biologia e Ciências da Terra. Volume 1- Número 1 – 2001


ADMIRÁVEL CHIP NOVO



Uma música que requer reflexão, Pitty

Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste, viva
Não, sinhô, sim, senhô
não sinhô, sim senhô

SEJAM BEM-VINDOS!!!

Somos estudantes do curso de especialização Tecnologias da Informação para Educadores, ambiente Teleduc, parceria UNIVIMA/UFRGS e este blog faz parte da disciplina Produção de Textos para Materiais Autodidáticos, ministrado pelo professor Carlos Tadeu Queiroz de Morais. Convidamos você interessado em debater, aprofundar e trocar experiências na utilização das Tecnologias na Educação.
Agradecemos sua visita e seu comentário. Abraços,
The girls!