quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Projetos de Aprendizagem no CE Urbano Rocha

No dia 30 de Novembro, no CE Urbano Rocha, aconteceu uma aula com uso de recursos tecnológicos, na turma de 1º ano matutino. A realização desta aula é uma atividade do curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC, que foi proposta em equipes, tendo como tutora a multiplicadora Alessandra Carvalho.


Alunos concentrados no Lied do CE Urbano Rocha
O tema deste projeto é  Violência sexual contra criança e adolescente, sendo os professores responsáveis Cleide Alves, Joselma Maria, Cristiane Dutra e Francisco Ferreira.

Professores Francisco, Cleide, Joselma e Cristiane
Exibição de vídeo sobre a temática do projeto
Os professores fizeram a apresentação do tema, lançando alguns questionamentos sobre violência sexual. Após isso houve exibição de um pequeno vídeo e os alunos realizaram navegação na internet em alguns sites, como Wikipedia e Observatório da Infância, entre outros.
Alunos navegam pela internet
Professora Cleide orienta alunos durante a navegação
Professora Joselma tira dúvidas sobre o conteúdo pesquisado
Professora Cristiane orienta os alunos na pesquisa por sites confiáveis
Depois participaram de debate, socializando o que leram, viram e aprenderam sobre o assunto, que foi direcionado pelo professor Francisco Ferreira (CE Governador Archer). Ao final cantaram uma música, com a temática do projeto. Emocionante e inesquecível. Parabéns à equipe de cursistas... parabéns aos alunos do CE Urbano Rocha, que motivados com uso dos recursos tecnológicos participaram e se aprofundaram em tema tão relevante.


Professor Francisco Ferreira direciona o debate com alunos
Professora Joselma conecta pendrive na caixinha do som
Professores e alunos cantam juntos no encerramento da aula
Alunos, professores e multiplicadora do NTE, Cida Marconcine, em momento de descontração final

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

TIRA-DÚVIDAS


O curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC (100h), que é uma formação continuada oferecida pelo Proinfo Integrado (Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional), está acontecendo em Imperatriz com a participação de professores da Rede Estadual de Ensino, na modalidade semi-presencial, desde o mês de setembro, e tem à frente as tutoras Cida Marconcine e Alessandra Carvalho, professoras multiplicadoras do NTE de Imperatriz, ambas especialistas em Tecnologias Educacionais e formadas em Tutoria pela UEMANET.  Foram inicialmente oferecidas apenas 80 vagas (duas turmas de 40 cursistas), para o próximo ano serão iniciadas novas turmas.
No último dia 08/10, foi oferecido aos cursistas interessados, um momento de Tira-dúvidas, com objetivo de agilizar as atividades pendentes e orientar aos que tinham dúvidas com relação ao ambiente e-Proinfo, assim como dúvidas na realização das atividades.
As professoras multiplicadoras e tutoras do curso, Cida Marconcine e Alessandra Carvalho, estiveram durante todo o dia à disposição dos cursistas para que o término do módulo (Unidade 1) não fosse prejudicado, conforme sugestão de cronograma inicial do curso. 


Abaixo alguns momentos deste plantão pedagógico:

sábado, 4 de setembro de 2010

Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC

O curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC  teve início nos dias 02 e 03 de setembro em Imperatriz, quando aconteceram os encontros presenciais das duas turmas, que tem à frente como tutoras Alessandra Carvalho e Cida Marconcine, professoras multiplicadoras do NTE de Imperatriz.
Alessandra Carvalho, tutora 
Cida Marconcine, tutora
O encontros aconteceram nos Laboratórios de Informática do NTE-ITZ e no CE Urbano Rocha, onde os cursistas tiveram o primeiro acesso ao Ambiente Colaborativo de Aprendizagem e-Proinfo  e realizaram as primeiras atividades de aprendizagem, conheceram todos os recursos de interação e interatividade que este ambiente virtual possibilita, assim como receberam noções da postura de um cursista EaD, além de orientações sobre a importância das normas ABNT e citação de referências de autores pesquisados, em suas produções.
Cursistas durante o momento presencial
Momento presencial: cursistas com a tutora Alessandra Carvalho
O curso Tecnologias na Educação tem carga horária de 100 horas, sendo na modalidade semi-presencial, onde os professores inscritos terão oportunidade de conhecer os potencial das mídias digitais e utilizar em sua prática pedagógica, nas suas escolas de origem. 


quinta-feira, 2 de outubro de 2008

sábado, 20 de setembro de 2008

MÍDIA IMPRESSA A SERVIÇO DA INTERATIVIDADE NA EDUCAÇÃO

TEMA: Interatividade na Educação












OBJETIVOS
Sensibilizar e capacitar os gestores educacionais, coordenadores e professores para que promovam interatividade nas escolas onde atuam, através da mídia impressa e digital, transformando-se em agentes multiplicadores de práticas interativas.

PÚBLICO A SER ENVOLVIDO
Professores, coordenadores e gestores escolares da rede pública estadual de Imperatriz.

JUSTIFICATIVA
O uso das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação vem a romper barreiras espaço-tempo, possibilitando a comunicação à distância, a interação de professores e alunos, e principalmente o planejamento de atividade que promovam a interatividade, que é a grande chave-mestra que motiva, inova e facilita o processo de construção de conhecimentos, principalmente em atividades de colaboração e cooperação.A educação de hoje, nas nossas escolas públicas principalmente as estaduais, carece de mudança no que diz respeito às posturas de nossos professores e gestores, planejamentos (rever antigas metodologias), revisão dos Projetos Políticos Pedagógicos, enfim, de uma nova roupagem para que o processo de construção de conhecimento aconteça a contento. Com o suporte das TICs, aliado à capacitação de gestores e educadores, as atividades pedagógicas tendem a melhorar substancialmente, com propostas mais motivadoras, interativas e participativas.
MÍDIAS UTILIZADAS
• Vídeo: Sensibilização e introdução ao conteúdo
• Mídia impressa: Leitura interpretação individual do texto
• Internet: Leitura de hipertexto, vídeo e participação no Portal do Professor
• Laboratório de informática: suporte tecnológico para viabilização do uso das mídias.

ATORES E PAPÉIS QUE DEVERÃO DESEMPENHAR
• Professores multiplicadores: orientar, organizar, motivar e desencadear as ações propostas, visando sensibilização e capacitação de professores e gestores escolares.
• Gestores, coordenadores escolares e professores: Leitura, cadastro e participação em fórum de discussão

DINÂMICA DA ATIVIDADE
Apresentação e sensibilização dos cursistas através do vídeo disponibilizado no site youtube como introdução ao assunto.
Leitura on-line de um texto do gênero entrevista, com o sociólogo Marcos Silva. Esta entrevista, que tem como tema INTERATIVIDADE LIBERTADORA, está disponível na internet no site do Educarede.
Após a leitura do texto, os cursistas serão convidados a fazer o cadastro no Portal do Professor, onde irão participar de um fórum de discussão, onde terão oportunidade de expor suas reflexões e idéias sobre o assunto.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Esta atividade será desenvolvida em uma capacitação direcionada a gestores, professores e coordenadores, no mês de outubro, com uma carga horária de 4h/a para sua execução.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e levará em conta a participação efetiva dos cursistas nas atividades propostas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PORTAL DO PROFESSOR. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/

SILVA, Marcos. Interatividade Libertadora. Educarede, Internet & Cia, Informática na escola, São Paulo, 2002. Entrevista concedida a Daniela Bertocchi Seawright. Acesso em 19/09/2008.

UNICAMP. Bases Preliminares para um Ambiente Colaborativo de Aprendizagem. Interatividade. Acesso em 02/04/2008.

VASCONCELOS, Claudia. Educação Interativa. DAcesso em 19/09/2008.


domingo, 14 de setembro de 2008

A ESCRITA E A LEITURA NO HIPERTEXTO E HIPERMÍDIA

Mary Jones, Cida Marconcine,
Alessandra Carvalho e Maria Onice


No dia 14 de setembro de 2008, o grupo The Girls se reuniu para realizar o debate proposto pela disciplina Produção de Materiais Autodidáticos, sobre “Escrita e Leitura no Hipertexto com Aprendizagem Ativa”. Veja na íntegra o resultado deste proveitoso debate:


CIDA: Na cultura digital faz-se necessário que os cidadãos estejam preparados para lidar com a tecnologia. Então é preciso estar “alfabetizando e letrando” ao mesmo tempo. Olha o que diz o texto de Antonio Carlos Xavier (Letramento Digital e o Ensino) da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE): “alfabetizado seria o sujeito que adquiriu a tecnologia de escrita, sabe decodificar os sinais gráficos do seu idioma, mas ainda não se apropriou completamente das habilidades de leitura e de escrita. Já o letramento é uma prática cultural, sócio e historicamente estabelecida, que permite ao indivíduo apoderar-se das suas vantagens e assim participar efetivamente e decidir, como cidadão do seu tempo, os destinos da comunidade à qual pertence e as tradições, hábitos e costumes com os quais se identifica.” Na atualidade, existem pessoas que não estão nem alfabetizadas e nem letradas digitalmente. Eis o grande desafio das escolas na atualidade.

ALESSANDRA: É inevitável, Cida, que escola então sofra as influências das tecnologias e da crescente popularização da Internet. Há necessidade de convívio entre as antigas e novas tecnologias, afinal todas têm o seu lado positivo. A escola deve buscar alternativas para a utilização do hipertexto, reconhecendo nele uma ferramenta de aprendizagem que possibilita a autoria, pesquisa, construção cooperativa e interativa, onde professores e alunos aprendem juntos.

ONICE: O trabalho com o hipertexto requer um planejamento prévio do professor, pois exige navegação e pesquisa. Para o aluno esse trabalho é sempre de grande valia, propicia colaboração e como não existe grupo homogêneo, o hipertexto vem atender a essas diferenças individuais, cada um trabalhará de acordo com seu ritmo de trabalho e grau de interesse.
É verdade, Cida, que nem todo professor se encontra “alfabetizado e letrado” como você comentou. Para Lúcia Leão (O Labirinto da Hipermídia, 1999), "o leitor em hipermídia é um leitor ativo, que está a todo momento estabelecendo relações próprias entre diversos caminhos. Como um labirinto a ser visitado, a hipermídia nos promete surpresas, percursos desconhecidos...".

Mapa Conceitual
Crédito: Fabiana

MARY: Minha opinião é que o computador e internet são estímulos à leitura uma vez que promovem tantos momentos de construção de conhecimentos com várias fontes de informação. Fazem parte das novas TICs (Tecnologias de Comunicação de Informação). Mas para isso devem ser utilizados de forma correta, para educar, para informar. Por isso é muito importante que professores e pais estejam preparados para lidar com essas ferramentas tecnológicas, de forma a orientar seus alunos e filhos para seu bom uso.

CIDA: Veja bem, Mary, se não tivermos cuidado, a internet muda nossa relação com a leitura e a escrita de forma negativa. Pode nos “deixar preguiçosos” de ler bons livros, pesquisar em outras fontes, que não seja a virtual e pode nos levar à tentação do copiar e colar, mesmo não negando a fonte, fazendo com que o nosso “produzir textos” seja severamente prejudicado.

MARY: Isso me faz lembrar de uma experiência que tive o semestre passado, com uma turma do ensino médio e senti essa dificuldade. Os alunos logo queriam ir para a internet e "pesquisar" o assunto. Primeiro apresentei um livro sobre o tema a ser pesquisado e foi aquela confusão por não encontrarem nas primeiras páginas o assunto. Depois o mesmo pedido foi para uma busca na internet, um ou outro aluno trouxe para a sala os famosos artigos da internet só que sem referências. Aproveitei as falhas e orientei que devem procurar no índice os assuntos, ler, fazer anotações, tanto no livro quanto na internet. A segunda fase foi a procura de imagens relacionadas ao tema para ilustrar, que serviram de pesquisa para outras turmas da escola. Deve ser por ai o caminho de estimular a leitura e a produção de textos, fazendo do computador e da internet aliados e não ameaças na escola.

CIDA: Isso mesmo, Mary, a internet pode sim melhorar nossa relação de leitura e escrita. De leitura, porque as várias fontes de informações possibilitam o senso crítico, critérios de escolhas e treinamento de leitura dinâmica. Muito se tem falado também com relação à diferença de leitura de um texto impresso e outro virtual. Em minha opinião, é muito mais prazeroso e de melhor leitura um texto no papel do que na tela: os olhos cansam menos. Por isso, os livros jamais serão substituídos ou o papel deixará de ter importância. Com relação à escrita, o acesso a tanta informação nos faz ter mais dados para a produção, podemos comparar várias opiniões e tirar as nossas próprias.

MARY: No livro Escrevendo com o Computador na Sala de Aula, de autoria José Márcio Augusto de Oliveira, há uma citação do Pierre Levy que diz: “O leitor em tela é mais ‘ativo’ que o leitor em papel: ler em tela é, antes mesmo de interpretar, enviar um comando a um computador para que projete esta ou aquela realização parcial do texto sobre uma pequena superfície luminosa.” Contradiz o que você pensa, né, Cida?


Hipertexto
Crédito: Bitbiblio

ONICE: O hipertexto é algo que vai além do texto. Subverte o processo de leitura seqüencial, dá ao leitor uma liberdade de navegação. Uma das vantagens do hipertexto possibilita as informações de forma imediata, indo direto ao assunto que interessa. Uma desvantagem é a desorientação que o mesmo pode causar em meio a tantas informações.

ALESSANDRA: Em relação à autoria, como o hipertexto tem características subversivas, como bem disse a Onice, entendo que uma vez na rede, mesmo que não neguem a autoria de um trabalho, o mesmo vai estar exposto ao ser publicado, pois passa a ser como o próprio nome diz, algo público. Ao se criar links, passa-se a utilizar algo de outros. A idéia de hipertexto é voltada para a co-autoria, parceria, uso coletivo. Segundo Andrea Cecília Ramal, (Ler e Escrever na Cultura Digital) "cada uma das páginas da rede é construída por vários autores: designers, projetistas gráficos, programadores, autores do conteúdo do texto. Cada percurso textual é tecido de maneira original e única pelo leitor cibernético. Não existe, portanto, um único autor: seria mais adequado falar de um sujeito coletivo, uma reunião e interação de consciências que produzem conhecimento e navegam juntas”.